quarta-feira, 26 de maio de 2010

Butão - Geografia da Felicidade






No Butão a felicidade é uma politica



No Butão, um país localizado nos Himalaias, a felicidade é uma política nacional.
Os butaneses esforçam-se por atingir a Felicidade Interna Bruta, ou seja, uma politica que avalia o progresso do país não através de uma folha de cálculo económico, mas através do Índice de Felicidade da sua população. Para esta, a felicidade é mais do que a ideia efervescente e de cara sorridente praticada noutros países, é um esforço colectivo de entre-ajuda e solidariedade social.
Nos Estados Unidos, por exemplo, poucas pessoas são felizes mas toda a gente fala em felicidade. Pelo contrário, no Butão, grande parte da população é feliz mas ninguém fala em felicidade.
Constando no hino nacional, a felicidade é uma meta a alcançar pelo Governo, que empenhado na Felicidade Interna Bruta, toma decisões perspectivando a felicidade da população. Este conceito altera o modo como se encara o dinheiro e a influência das “aparências”. No Butão, o que se encontra no interior é, na maior parte das vezes, mais impressionante que o exterior.
Nas suas viagens pelo país, Eric Weiner, apresenta um Butão onde a população modesta e acolhedora não maltrata animais por acreditar na reencarnação, seguindo os princípios budistas. Os homens usam um Gho, ou seja, uma espécie de roupão pesado, e, o Butão foi o último país no mundo a ter televisão em 1992. É uma terra desprovida de introspecção ou de livros de auto-ajuda e, na verdade, só há um único psicólogo em todo o país.
A sua capital, Thimphu, é a única cidade no mundo sem semáforos e apresenta a quantidade perfeita de caos: os seus habitantes desdobram-se em inúmeras tarefas sem nunca se apressarem na sua realização. O Butão nunca foi invadido ou colonizado, logo, a sua hospitalidade é genuína, são educados e desejosos de agradar.
Por fim, tudo se resume a honra, lealdade e confiança, factores essenciais para a felicidade.

Suiça - Geografia da Felicidade




A felicidade é um tédio

Eric Weiner conduziu-me numa viagem à Suíça, à procura da felicidade suíça.
Na Suíça, Eric Weiner perguntou a vários suíços genuínos onde residia a sua felicidade. Obteve as seguintes respostas:
No asseio: As casas de banho suíças são imaculadas. Mas, não só as casas de banho como todo o resto é limpíssimo. Nas estradas não há buracos. Tudo funciona. A Suíça tem uma sociedade altamente funcional. Estudos provam que os suíços sabem o que fazem.
Na inveja: Os suíços percorrem grandes distâncias para não despertarem a inveja nos outros pois, eles sabem que a inveja é a maior inimiga da felicidade. A filosofia Suíça é: se o tens, esconde-o. Isto porque se um indivíduo rico começa, subitamente, a ostentar o seu dinheiro é porque está a debater-se com problemas financeiros. Na Suíça, a pior coisa que podemos ser é bem sucedidos e exibicionistas, um nouveau riche.
Na Natureza: Os suíços são amantes da natureza e defendem que um suíço só se torna suíço depois de ter vivido no campo. Nos Alpes, os automóveis normais estão proibidos, sendo substituídos por automóveis amigos do ambiente.
Na morte: Os suíços sabem que têm sempre a possibilidade de se matarem. A Suíça tem uma das leis mais liberais sobre a eutanásia.
A sociedade suíça assenta em regras. Os suíços gostam tanto de regras como os holandeses de drogas e prostituição. È proibido puxar o autoclismo depois da 22h.É proibido aparar a relva e sacudir tapetes ao domingo. È proibido rir depois da meia-noite. È proibido estender a roupa na varanda num dia qualquer da semana. Até a anarquia é regulamentada. No feriado do primeiro de Maio, os anarquistas partem montras de algumas lojas, mas até isso é feito precisamente à mesma hora.
“ A singularidade de tudo isto é evidente: na Suíça, é ilegal puxar o autoclismo depois das 22 horas ou cortar a relva ao domingo, mas é perfeitamente legal pormos fim à nossa vida.”
A falta de divertimento dos suíços tem uma séria e longa história. No século, XVIII chegou a haver uma lei que proibia os suíços de rir nas ruas de Basileia. Hoje, esta lei já não está em vigor. A falta de humor dos suíços, tal como tantas outras coisas neste país, é, só por si, garantia de que isso não acontece. Os suíços dizem aquilo que pretendem dizer, não são irónicos e nunca brincam. A Suíça fez com o tédio aquilo que os franceses fizeram com o vinho e os alemães com a cerveja: aperfeiçoaram-no e reproduziram-no em massa.

Estados Unidos - Geografia da Felicidade

A Felicidade é um lar

Os Estado Unidos são um país onde a procura da felicidade é iminente, bem como em muitos outros países. Os americanos na sua busca pela felicidade chegam a mudar de residência, na procura do seu “El Dourado”. Muitas vezes só conseguem dar uma forma à vida, quando a própria pessoa se sente bem com ela própria. Muitos deles procuram recomeçar a sua vida de uma forma diferente para que possam viver assim de uma forma Feliz. Hoje em dia mais do que nunca e ao contrário do passado os americanos podem alcançar a felicidade, basta força de vontade para lutar por ela com coragem e determinação. E não é por acaso que a actual fixação em descobrir a felicidade coincide com uma época de prosperidade material, como nunca antes fora vista.
Contudo, os EUA não estão no topo da felicidade e podemos afirmar que “não são tão felizes quanto ricos”. Existe actualmente uma questão que assombra todos os americanos: “alguma coisa se está a passar”; “estamos mais ricos mas não estamos mais felizes”. A primeira objecção levantada relaciona-se com o aumento das expectativas, isto é, todos nós subscrevemos a ideia de que o dinheiro não compra a felicidade mas agimos como se comprasse. Podemos ainda salientar, a frustração que sentem por terem mais do que qualquer outro povo todos os meios para alcançarem a felicidade e não conseguirem. Cada vez mais as pessoas, estão a voltar-se para si próprias e não para onde deviam, isto é, para fora, para o exterior de nós próprios. E é por esta razão que os laços humanos se encontram fragmentados, e a felicidade desencontrada. E por ultimo devemos destacar que os americanos podem ser hoje muito mais felizes mas existe sempre o problema do “amanhã” e a perspectiva de um lugar mais feliz, já que o grande problema é que nunca nos comprometemos, nem quando se é feliz. Nos Estados Unidos a felicidade está em constante movimento.
O grande segredo para se encontrar a felicidade nos EUA é o LAR, onde realmente nos sentimos bem, temos sentidos de ligação, laços humanos, compromisso e onde se encontra tudo o que é de facto importante para nós.

sábado, 24 de abril de 2010

Aldeia Global

Alguns conceitos até agora abordados:

- Multiculturalismo;
- Desenvolvimento Económico;
- Desenvolvimento Sustentável;
- Desenvolvimento Humano;
- Individualismo;
- Cidadania;
- Globalização;
- Heterogeneidade;
- Identidade;
- Homogeneidade;
- Desigualdade;
entre outros.

Pegada Ecológica

Pegada Ecológica - Constitui uma forma de medir o impacte humano na Terra e exprime a área produtiva equivalente de terra e mar necessária para produzir os recursos utilizados e para assimilar os resíduos gerados por uma dada unidade de população.

Desta forma, os alunos realizaram um teste para medir qual seria a sua Pegada Ecológica aproximada, através do seguinte inquérito:

www.gesamb.pt/upload/gesamb/img/Pegada_Ecologica.pdf

Assim, no dia 21/04/2010, os resultados da turma foram os seguintes:

6 Alunos - Entre 6 e 8 ha

5 Alunos - Entre 4 e 6 ha

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Aplicação de Conceitos sobre Migrações

Do Haiti para a Malcata

Somos dois jovens oriundos do Haiti, um país das Caraíbas que ocupa uma parte da Ilha Hispaniola (Ilha de São Domingos), que faz fronteira com a República Dominicana.

(fig 1)
Vivíamos na capital Port-au-Prince, recentemente, devido à falta de condições que tínhamos na nossa antiga localidade, Hinche, tornando-nos assim migrantes internos.
Certo dia, sem nada o prever todo o país foi abalado por um terramoto de magnitude 7 na escala de Richter (fig 1). Com o pânico instalado decidimos emigrar para outro país, começando a construir o nosso próprio destino– espaço pensado.
Foi então que tomamos a decisão definitiva de imigrar para Portugal, um país próspero cheio de oportunidades para nos oferecer. Esta nossa deslocação para outro continente transformou-nos em migrantes internacionais.
Por razões humanitárias, rapidamente, fomos aceites como cidadãos nacionais.
Já em Portugal, fomos convidados para ir trabalhar para a Reserva Natural da Serra da Malcata, onde nos fixamos. Assim, fomos morar para a Malcata uma aldeia da Raia, típica do interior, com uma população envelhecida e de onde a população jovem emigrou. Esta freguesia do Concelho do Sabugal, Distrito da Guarda (fig 2: planta da cidade da Guarda)

(fig 2: planta da cidade da Guarda)
Desta forma, e para além do nosso trabalho na reserva, vivemos de uma agricultura de subsistência tradicional, típica da pluriactividade.
Neste momento, depois de termos vivido tudo aquilo por que passamos, estamos consideravelmente muito melhor quer economicamente quer socialmente, mesmo sendo um país periférico da União Europeia.
Podemos afirmar que a nossa identidade é bastante complexa, não só por termos nascido noutro continente, mas também porque o nosso dia-a-dia de hoje, ou seja, o nosso espaço vivido e construído, é totalmente diferente. Embora sejamos estrangeiros fomos muito bem acolhidos pela população residente.
Apesar de ao longo da nossa história termos vivido e passado por várias situações, temos a certeza que a nossa identidade nunca será anulada, mas antes pelo contrário constantemente transformada numa identidade transnacional.


Trabalho realizado por:
Maria Carolina Nº12
Pedro Marques Nº18

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Aplicação de Conceitos sobre Migrações

Texto 4

10 de Agosto de 2010
Coimbra, Portugal

Querida Rabat,

Portugal é um país localizado no sudoeste da Europa, cujo território se situa na zona ocidental da Península Ibérica e com arquipélagos no Atlântico Norte. O território português é delimitado a Norte e a Leste por Espanha e a Sul e Oeste pelo Oceano Atlântico; compreende a parte continental e as regiões autónomas: os arquipélagos dos Açores e da Madeira. É a nação mais ocidental do continente europeu. Mas à parte a sua situação geográfica, Portugal é um país com muitos factores de atracção como um ambiente muito agradável, principalmente no Verão devido ao tipo de clima que é propício à atracção de estrangeiros que adoram o nosso país, não só pelo que já foi dito, mas também porque os portugueses são muito acolhedores e prestáveis. E a cidade em que moro, Coimbra (fig 1), é muito calma, deve ser esse um dos motivos de existir alguns refugiados no meu bairro.

(fig 1)
Vivo na rua Infanta Dona Maria, num prédio, e divido a casa com três raparigas, também elas imigrantes internacionais. Na semana passada, em conversa, disseram-me que foram convidadas para trabalhar com arquitectas e paisagistas num projecto de um novo centro comercial que se irá construir.
Hoje fui ao minimercado e encontrei um compatriota que me confidenciou que era um imigrante clandestino e que ele e a sua família tinham entrado em Portugal como imigrantes indocumentados. Eu perguntei-lhe o motivo para ter vindo para Coimbra. Ao que me respondeu que esteve emigrado temporariamente, em Espanha, pois foi vitima de racismo e de perseguições e, por isso, requereu asilo. Agora volta à cidade para onde os pais imigraram definitivamente quando ele era criança, e, assim iria haver uma reunificação familiar.
Outro cenário que tenho observado é a pouca selectividade de imigrações. Na rua onde eu moro vivem muitos imigrantes de Leste sem qualificações académicas que vieram para Portugal em correntes migratórias.
Ah! Uma coisa muito importante, já arranjei emprego como médica cirúrgica no Hospital da Universidade de Coimbra. O meu chefe chama-me “Brain Drain”.
Apesar de já ter emprego fico um pouco preocupada quando vejo todos os dias no telejornal que a taxa de desemprego está a atingir valores nunca antes vistos, o salário mínimo é inferior ao da média europeia e a criminalidade está a aumentar. Estes factores de repulsão têm originado contra-correntes migratórias. As imigrações e as emigrações, que se fazem sentir no saldo migratório português, proporcionam uma interacção espacial e um multiculturalismo harmonioso.

(fig 2)
Quando saí de Marrocos (fig 2)por motivos de trabalho (ou melhor por falta dele), nunca pensei que integrar-me num país fosse tão fácil, devo, isso em grande parte aos portugueses.


Beijos,
Jade



Trabalho realizado por:

Sónia Vasconcelos, nº 19
Vanessa Cardoso, nº 20